Vamos Falar de Gordofobia?

RELab Criativo
3 min readSep 10, 2020

Antes precisamos falar sobre a idade média e os 7 pecados capitais, sendo que um deles é a GULA.
Na idade média com a influência da igreja judaico-cristã onde a prática do jejum era mais forte do que a apologia ao corpo o ato em demasia de comer ou a gula, era tido como um fracasso moral.
Como instituição religiosa sempre teve um peso muito grande na formação da sociedade ao longo dos anos criou-se um estigma social.
Esse estigma social é um neologismo para comportamentos julgadores e de inferiorização ao próximo.
Visto que aos olhos da igreja todo gordo é guloso logo comete um pecado e sendo assim ele é um fracassado moral pois prioriza a comida em detrimento a sua fé.
Esse estigma social que gera um comportamento e uma atitude de desprezo de inferiorização e de repulso as pessoas gordas gera um crime subjetivo.
Hoje gordofobia não é mais um pequeno bullying ele é classificado como crime, crime subjetivo pois induz a pessoa julgada um posicionamento de inferioridade e de afastamento dos convívios sociais por ser fracassado inferior repugnante e desprezível.

Psicologicamente esses não atributos geram na pessoa gorda um fechamento e um bloqueio dos seus sentimentos que geram um distanciamento das suas autonomias de agir, sentir e prosperar.
Terreno fértil para que se instale depressões, angústias, complexo de inferioridade, afastamento social e dependendo da falta de inteligência emocional que o indivíduo possua pode até levar ao suicídio.
Em meados de 2010 a sociedade estava cansada desses estigmas negativos causados por toda essa sócio historicidade.
Em 2012 foi criada a primeira feira de fabricantes de roupa para gordos chamado assim de plus size. Essa feira foi chamada de pop plus size onde continham fabricantes de roupa moda e cultura para gordos.
Desde então existem vários estudos tanto nas áreas médicas quanto nas áreas psicológicas e sociais, onde verificou-se que existem vários tipos de gordos.
Claro que desde os relaxados até aqueles que contém dentro da sua constituição física natural o biotipo de ser gordo.
Não faço aqui apologia a gordura em detrimento a saúde.
Trago apenas uma reflexão saudável sobre comportamentos desprezíveis de julgamentos e inferiorizações de qualquer tipo ou forma há um outro ser humano.
Nós vivemos numa sociedade plural onde nada é igual, repetido ou sistematizado.
Vivemos numa sociedade onde uma minoria entendi por beleza um padrão de absoluta perfeição igualdade que beira a hipocrisia.
Tanto a apologia a beleza perfeita quanto ao preconceito da beleza gorda são totalmente nocivos emocionalmente a todos os indivíduos.
Apologia da perfeição escraviza o ser humano e o induz a viver uma vida de sacrifícios em prol da beleza.
Da mesma forma que a gordofobia induz ao segregado uma eterna escravidão da privação dos seus desejos e vontades.
Quero agora com esse texto trazer um diálogo saudável tanto emocionalmente para as pessoas de diversidades corpóreas que se aceitem exatamente como são, pois todos somos belos e perfeitos a nossa forma e ao nosso tamanho.
Lembrando sempre de quê o nosso corpo é único e verdadeiramente nosso e que é ele que nos conduz a todos os lugares e sonhos que somente a nossa imaginação pode nos levar.
Que possamos ver mentes livres corações abertos para viver a beleza e a liberdade de ser feliz.
Colunista: Christina Grosso
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#PraTodosVerem: Imagem com fundo preto. Na parte superior no canto esquerdo escrito em branco #blogdarelab. Abaixo escrito em branco a frente de uma linha vertical branca “Você sabe o que é gordofobia? Colunista Christina Grosso.

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